Hidrogeo
Blog destinado ao trabalho de Geografia sobre hidrografia proposto pela professora Lourdes Silva, desenvolvido pelos alunos, Djalma, Gabriel, Diego, Luis Felipe, Luis Eduardo e Gustavo do 2º Ano A do Instituto Monsenhor Hipólito
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quinta-feira, 27 de setembro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
TRF suspende construção da Usina de Belo Monte
Por decisão da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) foi determinado a paralisação imediata das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu no Pará. Após quatro horas de discussão, a decisão foi tomada de forma unânime na noite de segunda-feira, 13 de agosto. Os juízes entenderam que a liberação do empreendimento, considerado prioritário pelo governo, desrespeitou a Constituição Federal — pelo fato de as comunidades indígenas locais não terem sido consultadas previamente — e a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que também trata do tema.
O acórdão prevê multa diária de R$ 500 mil ao Consórcio Norte Energia, responsável pela construção da usina, em caso de descumprimento da decisão.
candidoneto.blogspot.com
Construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte
A Usina Hidrelétrica de Belo
Monte é uma central hidrelétrica que está sendo construída no Rio Xingu, no
estado brasileiro do Pará, nas proximidades da cidade de Altamira.
Sua potência instalada será de
11.233 MW; mas, por operar com reservatório muito reduzido, deverá produzir
efetivamente cerca de 4.500 MW (39,5 TWh por ano) em média ao longo do ano, o
que representa aproximadamente 10% do
consumo nacional (388 TWh em 2009). Em potência instalada, a usina de Belo
Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesa Três
Gargantas (20.300 MW) e da brasileira e paraguaia Itaipu (14.000 MW); e será a
maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira.
O lago da usina terá uma área de 516 km² (1/10.000 da área da Amazônia
Legal), ou seja 0,115 km² por MW efetivo. Seu custo está estimado em R$ 26
bilhões pela concessionária, ou seja R$
4,3 milhões por MW efetivo. O leilão para construção e operação da usina foi
realizado em abril de 2010 e vencido pelo Consórcio Norte Energia com lance de
R$ 77,00 por MWh. O contrato de concessão foi assinado em 26 de agosto do mesmo
ano e o de obras civis em 18 de fevereiro de 2011. A usina está prevista para entrar
em funcionamento em 2015.
A hidrelétrica de Belo Monte possuirá uma capacidade para abastecer mais de 26 milhões de habitantes. A construção da hidrelétrica ocupará as regiões dos municípios paraenses de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitório do Xingu.
Desde seu início, o projeto de Belo Monte encontrou forte oposição de
ambientalistas brasileiros e internacionais e de algumas comunidades indígenas
locais. Essa pressão levou a sucessivas reduções do escopo do projeto, que
originalmente previa outras barragens rio acima e uma área alagada total muito
maior. Em 2008, o CNPE decidiu que Belo Monte será a única usina hidrelétrica
do Rio Xingu.
www.infoescola.com.br/geografia
Wikipédia
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Transposição do rio São Francisco
O projeto de transposição do rio São Francisco é um tema bastante polêmico, pois engloba a suposta tentativa de solucionar um problema que há muito afeta as populações do semi-árido brasileiro, a seca; e, ao mesmo tempo, trata-se de um projeto delicado do ponto de vista ambiental, pois irá afetar um dos rios mais importantes do Brasil, tanto pela sua extensão e importância na manutenção da biodiversidade, quanto pela sua utilização em transportes e abastecimento.
O Rio São Francisco nasce na Serra da Canastra em Minas
Gerais e, depois de passar por cinco Estados brasileiros e cerca de 2,7
mil km de extensão, deságua no Oceano Atlântico na divisa entre Sergipe e Alagoas.
Considerado o “rio da unidade nacional”, o Velho Chico, como também é
chamado, passa por regiões de condições climáticas as mais diversas. Em
Minas Gerais, que responde por apenas 37% da sua área total, o São
Francisco recebe praticamente todo o seu deflúvio (cerca de 75%) sendo
que nas demais regiões por onde passa o clima é seco e semi-árido.
O projeto de transposição do São Francisco surgiu com o argumento
sanar essa deficiência hídrica na região do Semi-Árido através da
transferência de água do rio para abastecimento de açudes e rios menores
na região nordeste, diminuindo a seca no período de estiagem.
O projeto é antigo, foi concebido em 1985 pelo extinto DNOS –
Departamento Nacional de Obras e Saneamento, sendo, em 1999, transferido
para o Ministério da Integração Nacional e acompanhado por vários
ministérios desde então, assim como, pelo Comitê da Bacia Hidrográfica
do Rio São Francisco.
O projeto prevê a retirada de 26,4m³/s de água (1,4% da vazão da
barragem de Sobradinho) que será destinada ao consumo da população
urbana de 390 municípios do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do
Norte através das bacias de Terra Nova, Brígida Pajeú, Moxotó, Bacias do Agreste em Pernambuco, Jaguaribe, Metropolitanas no Ceará, Apodi, Piranhas-Açu no rio Grande do Norte, Paraíba e Piranhas na Paraíba.
O Eixo Norte do projeto, que levará água para os sertões de
Pernambuco, Paraíba, Ceará e rio Grande do Norte, terá 400 km de
extensão alimentando 4 rios, três sub-bacias do São Francisco (Brígida,
Terra Nova e Pajeú) e mais dois açudes: Entre Montes e Chapéu.
O Eixo Leste abastecerá parte do sertão e as regiões do agreste de
Pernambuco e da Paraíba com 220 km aproximadamente até o Rio Paraíba,
depois de passar nas bacias do Pajeú, Moxotó e da região agreste de
Pernambuco.
Ambos os eixos serão construídos para uma capacidade máxima de vazão
de 99m³/s e 28m³/s respectivamente sendo que, trabalharão com uma vazão
contínua de 16,4m³/s no eixo norte e 10m³/s no eixo leste.
Por outro lado, a corrente contra as obras de transposição do Rio São
Francisco afirma que a obra é nada mais que uma “transamazônica
hídrica”, e que além de demasiado cara a transposição do rio não será
capaz de suprir a necessidade da população da região uma vez que o
problema não seria o déficit hídrico que não existe, o problema seria a
má administração dos recursos existentes uma vez que a maior parte da
água é destinada a irrigação e que diversas obras, que poderiam suprir a
necessidade de distribuição da água pela região, estão há anos
inconclusas.
Principais bacias hidrográficas do Brasil
Bacia Hidrográfica Amazônica: com 7 milhões de quilômetros quadrados, essa é a maior bacia hidrográfica do mundo. No Brasil, ela compreende uma área de 3.870.000 km², estando presente nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Pará.
Bacia Hidrográfica do Tocantins-Araguaia: é a maior bacia de drenagem exclusivamente brasileira (767.059 quilômetros quadrados). Os principais rios são o Tocantins, que nasce em Goiás e desemboca na foz do rio Amazonas; e o rio Araguaia, que nasce na divisa de Goiás com Mato Grosso e se junta ao rio Tocantins na porção norte do estado do Tocantins.
Bacia Hidrográfica do São Francisco: com aproximadamente 640 mil quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica tem como principal rio o São Francisco, que nasce na Serra da Canastra (MG) e percorre os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe até a foz, na divisa entre esses dois últimos estados.
Bacia Hidrográfica do Paraná: essa é a principal porção da bacia Platina (compreende os países da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai). No Brasil, a bacia hidrográfica do Paraná possui 879.860 quilômetros quadrados, apresentando rios de planalto e encachoeirados, características elementares para a construção de usinas hidrelétricas: Furnas, Água Vermelha, São Simão, Capivari, Itaipu (a maior usina do mundo).
Bacia Hidrográfica do Parnaíba: está presente nos estados do Piauí, Maranhão e na porção extremo oeste do Ceará.
Bacia Hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental: com extensão de 287.348 quilômetros quadrados, a bacia hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental está presente em cinco estados nordestinos: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
Bacia Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental: possui 254.100 quilômetros quadrados, compreendendo áreas do Maranhão e Pará.
Bacia Hidrográfica Atlântico Leste: com extensão de 374.677 quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica engloba os estados de Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.
Bacia Hidrográfica Atlântico Sudeste: presente nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, a região hidrográfica Atlântico Sudeste apresenta 229.972 quilômetros quadrados.
Bacia Hidrográfica Atlântico Sul: com área de 185.856 quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica nasce na divisa entre os estados de São Paulo e Paraná, percorrendo até o Rio Grande do Sul. Com exceção do Itajaí e Jacuí, os rios que formam essa bacia de drenagem são de pequeno porte.
Bacia Hidrográfica do Uruguai: é composta pela junção dos rios Peixe e Pelotas. Com área de 174.612 quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica está presente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Bacia Hidrográfica do Paraguai: no Brasil, essa bacia hidrográfica está presente nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, englobando uma área de 361.350 quilômetros quadrados. Tem como principal rio o Paraguai, que nasce na Chapada dos Parecis (MT). Possui grande potencial para a navegação.
www.brasilescola.com.br/geografia
Bacias hidrográficas do Brasil
Bacia Hidrográfica, também conhecida como bacia de drenagem, consiste
numa porção da superfície terrestre drenada por um rio principal, seus
afluentes e subafluentes. O Brasil, em virtude da sua grande extensão
territorial, apresenta 12 grandes bacias hidrográficas, de acordo com o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Conselho
Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), que são os órgãos nacionais
responsáveis pelo planejamento ambiental e o uso racional da água. Essas
bacias de drenagem são delimitadas pela topografia do terreno.
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