A Usina Hidrelétrica de Belo
Monte é uma central hidrelétrica que está sendo construída no Rio Xingu, no
estado brasileiro do Pará, nas proximidades da cidade de Altamira.
Sua potência instalada será de
11.233 MW; mas, por operar com reservatório muito reduzido, deverá produzir
efetivamente cerca de 4.500 MW (39,5 TWh por ano) em média ao longo do ano, o
que representa aproximadamente 10% do
consumo nacional (388 TWh em 2009). Em potência instalada, a usina de Belo
Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesa Três
Gargantas (20.300 MW) e da brasileira e paraguaia Itaipu (14.000 MW); e será a
maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira.
O lago da usina terá uma área de 516 km² (1/10.000 da área da Amazônia
Legal), ou seja 0,115 km² por MW efetivo. Seu custo está estimado em R$ 26
bilhões pela concessionária, ou seja R$
4,3 milhões por MW efetivo. O leilão para construção e operação da usina foi
realizado em abril de 2010 e vencido pelo Consórcio Norte Energia com lance de
R$ 77,00 por MWh. O contrato de concessão foi assinado em 26 de agosto do mesmo
ano e o de obras civis em 18 de fevereiro de 2011. A usina está prevista para entrar
em funcionamento em 2015.
A hidrelétrica de Belo Monte possuirá uma capacidade para abastecer mais de 26 milhões de habitantes. A construção da hidrelétrica ocupará as regiões dos municípios paraenses de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitório do Xingu.
Desde seu início, o projeto de Belo Monte encontrou forte oposição de
ambientalistas brasileiros e internacionais e de algumas comunidades indígenas
locais. Essa pressão levou a sucessivas reduções do escopo do projeto, que
originalmente previa outras barragens rio acima e uma área alagada total muito
maior. Em 2008, o CNPE decidiu que Belo Monte será a única usina hidrelétrica
do Rio Xingu.
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Wikipédia
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