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Esse blog tem como objetivo informar as pessoas sobre a Hidrografia do Brasil.

sábado, 8 de setembro de 2012

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TRF suspende construção da Usina de Belo Monte


  
Por decisão da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) foi determinado a paralisação imediata das obras da Usina Hidrelétrica de  Belo Monte, no Rio Xingu no Pará. Após quatro horas de discussão, a decisão foi tomada de forma unânime na noite de segunda-feira, 13 de agosto. Os juízes entenderam que a  liberação do empreendimento, considerado prioritário pelo governo,  desrespeitou a Constituição Federal — pelo fato de as comunidades  indígenas locais não terem sido consultadas previamente — e a Convenção  169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que também trata do  tema. 
   O acórdão prevê multa diária de  R$ 500 mil ao Consórcio Norte Energia, responsável pela construção da  usina, em caso de descumprimento da decisão. 


                                  
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Construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte


    A Usina Hidrelétrica de Belo Monte é uma central hidrelétrica que está sendo construída no Rio Xingu, no estado brasileiro do Pará, nas proximidades da cidade de Altamira.
   Sua potência instalada será de 11.233 MW; mas, por operar com reservatório muito reduzido, deverá produzir efetivamente cerca de 4.500 MW (39,5 TWh por ano) em média ao longo do ano, o que representa aproximadamente 10%  do consumo nacional (388 TWh em 2009). Em potência instalada, a usina de Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesa Três Gargantas (20.300 MW) e da brasileira e paraguaia Itaipu (14.000 MW); e será a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira.
    O lago da usina terá uma área de 516 km² (1/10.000 da área da Amazônia Legal), ou seja 0,115 km² por MW efetivo. Seu custo está estimado em R$ 26 bilhões pela concessionária,  ou seja R$ 4,3 milhões por MW efetivo. O leilão para construção e operação da usina foi realizado em abril de 2010 e vencido pelo Consórcio Norte Energia com lance de R$ 77,00 por MWh. O contrato de concessão foi assinado em 26 de agosto do mesmo ano e o de obras civis em 18 de fevereiro de 2011. A usina está prevista para entrar em funcionamento em 2015.
   A hidrelétrica de Belo Monte possuirá uma capacidade para abastecer mais de 26 milhões de habitantes. A construção da hidrelétrica ocupará as regiões dos municípios paraenses de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitório do Xingu.
   Desde seu início, o projeto de Belo Monte encontrou forte oposição de ambientalistas brasileiros e internacionais e de algumas comunidades indígenas locais. Essa pressão levou a sucessivas reduções do escopo do projeto, que originalmente previa outras barragens rio acima e uma área alagada total muito maior. Em 2008, o CNPE decidiu que Belo Monte será a única usina hidrelétrica do Rio Xingu.

                                   
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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Transposição do rio São Francisco


   O projeto de transposição do rio São Francisco  é um tema bastante polêmico, pois engloba a suposta tentativa de solucionar um problema que há muito afeta as populações do semi-árido brasileiro, a seca; e, ao mesmo tempo, trata-se de um projeto delicado do ponto de vista ambiental, pois irá afetar um dos rios mais importantes do Brasil, tanto pela sua extensão e importância na manutenção da biodiversidade, quanto pela sua utilização em transportes e abastecimento.
   O Rio São Francisco nasce na Serra da Canastra em Minas Gerais e, depois de passar por cinco Estados brasileiros e cerca de 2,7 mil km de extensão, deságua no Oceano Atlântico na divisa entre Sergipe e Alagoas.
   Considerado o “rio da unidade nacional”, o Velho Chico, como também é chamado, passa por regiões de condições climáticas as mais diversas. Em Minas Gerais, que responde por apenas 37% da sua área total, o São Francisco recebe praticamente todo o seu deflúvio (cerca de 75%) sendo que nas demais regiões por onde passa o clima é seco e semi-árido.
  O projeto de transposição do São Francisco surgiu com o argumento sanar essa deficiência hídrica na região do Semi-Árido através da transferência de água do rio para abastecimento de açudes e rios menores na região nordeste, diminuindo a seca no período de estiagem.
   O projeto é antigo, foi concebido em 1985 pelo extinto DNOS – Departamento Nacional de Obras e Saneamento, sendo, em 1999, transferido para o Ministério da Integração Nacional e acompanhado por vários ministérios desde então, assim como, pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
  O projeto prevê a retirada de 26,4m³/s de água (1,4% da vazão da barragem de Sobradinho) que será destinada ao consumo da população urbana de 390 municípios do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte através das bacias de Terra Nova, Brígida Pajeú, Moxotó, Bacias do Agreste em Pernambuco, Jaguaribe, Metropolitanas no Ceará, Apodi, Piranhas-Açu no rio Grande do Norte, Paraíba e Piranhas na Paraíba.
   O Eixo Norte do projeto, que levará água para os sertões de Pernambuco, Paraíba, Ceará e rio Grande do Norte, terá 400 km de extensão alimentando 4 rios, três sub-bacias do São Francisco (Brígida, Terra Nova e Pajeú) e mais dois açudes: Entre Montes e Chapéu.
   O Eixo Leste abastecerá parte do sertão e as regiões do agreste de Pernambuco e da Paraíba com 220 km aproximadamente até o Rio Paraíba, depois de passar nas bacias do Pajeú, Moxotó e da região agreste de Pernambuco.
   Ambos os eixos serão construídos para uma capacidade máxima de vazão de 99m³/s e 28m³/s respectivamente sendo que, trabalharão com uma vazão contínua de 16,4m³/s no eixo norte e 10m³/s no eixo leste.
   Por outro lado, a corrente contra as obras de transposição do Rio São Francisco afirma que a obra é nada mais que uma “transamazônica hídrica”, e que além de demasiado cara a transposição do rio não será capaz de suprir a necessidade da população da região uma vez que o problema não seria o déficit hídrico que não existe, o problema seria a má administração dos recursos existentes uma vez que a maior parte da água é destinada a irrigação e que diversas obras, que poderiam suprir a necessidade de distribuição da água pela região, estão há anos inconclusas.
          
                                                                                                          
                                                                                  
      

  
    
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Principais bacias hidrográficas do Brasil

  
Bacia Hidrográfica Amazônica: com 7 milhões de quilômetros quadrados, essa é a maior bacia hidrográfica do mundo. No Brasil, ela compreende uma área de 3.870.000 km², estando presente nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Pará.
   Bacia Hidrográfica do Tocantins-Araguaia: é a maior bacia de drenagem exclusivamente brasileira (767.059 quilômetros quadrados). Os principais rios são o Tocantins, que nasce em Goiás e desemboca na foz do rio Amazonas; e o rio Araguaia, que nasce na divisa de Goiás com Mato Grosso e se junta ao rio Tocantins na porção norte do estado do Tocantins.
   Bacia Hidrográfica do São Francisco: com aproximadamente 640 mil quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica tem como principal rio o São Francisco, que nasce na Serra da Canastra (MG) e percorre os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe até a foz, na divisa entre esses dois últimos estados.
   Bacia Hidrográfica do Paraná: essa é a principal porção da bacia Platina (compreende os países da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai). No Brasil, a bacia hidrográfica do Paraná possui 879.860 quilômetros quadrados, apresentando rios de planalto e encachoeirados, características elementares para a construção de usinas hidrelétricas: Furnas, Água Vermelha, São Simão, Capivari, Itaipu (a maior usina do mundo).
   Bacia Hidrográfica do Parnaíba: está presente nos estados do Piauí, Maranhão e na porção extremo oeste do Ceará.
  Bacia Hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental: com extensão de 287.348 quilômetros quadrados, a bacia hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental está presente em cinco estados nordestinos: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
  Bacia Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental: possui 254.100 quilômetros quadrados, compreendendo áreas do Maranhão e Pará.
   Bacia Hidrográfica Atlântico Leste: com extensão de 374.677 quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica engloba os estados de Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.
   Bacia Hidrográfica Atlântico Sudeste: presente nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, a região hidrográfica Atlântico Sudeste apresenta 229.972 quilômetros quadrados.
  Bacia Hidrográfica Atlântico Sul: com área de 185.856 quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica nasce na divisa entre os estados de São Paulo e Paraná, percorrendo até o Rio Grande do Sul. Com exceção do Itajaí e Jacuí, os rios que formam essa bacia de drenagem são de pequeno porte.
   Bacia Hidrográfica do Uruguai: é composta pela junção dos rios Peixe e Pelotas. Com área de 174.612 quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica está presente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
   Bacia Hidrográfica do Paraguai: no Brasil, essa bacia hidrográfica está presente nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, englobando uma área de 361.350 quilômetros quadrados. Tem como principal rio o Paraguai, que nasce na Chapada dos Parecis (MT). Possui grande potencial para a navegação.                                                              
                                                                                                                          

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Bacias hidrográficas do Brasil

   Bacia Hidrográfica, também conhecida como bacia de drenagem, consiste numa porção da superfície terrestre drenada por um rio principal, seus afluentes e subafluentes. O Brasil, em virtude da sua grande extensão territorial, apresenta 12 grandes bacias hidrográficas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), que são os órgãos nacionais responsáveis pelo planejamento ambiental e o uso racional da água. Essas bacias de drenagem são delimitadas pela topografia do terreno.

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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Bacia hidrográfica e rede hidrográfica




  Os rios estão organizados hierarquicamente, formando uma rede hidrográfica: rio principal, afluentes e subafluentes. A área drenada por uma rede hidrográfica é denominada bacia hidrográfica.

                                                     

                                                            Geografia Geral e do Brasil; de Lúcia Marina e Tércio

As águas de superfície


   As águas que não se infiltram no solo escorrem pela superfície,  em caráter permanente (rios perenes), efêmeros(torrentes)  e intermitente(rios temporários).
                                                              
                                                             Os rios 
    Podemos definir rio como uma corrente de água permanente, que leva o excesso das águas continentais superficiais até os oceanos, mares e lagos.
                                                          
                                                          Alimentação
 
   Os rios brasileiros têm alimentação pluvial. Apenas o rio amazonas recebe águas do derretimento  das neves da cordilheira dos Andes.
                                                           Drenagem  
 
   A drenagem dos rios no Brasil é exorréica, ou seja, os rios correm para o mar e são todos tributários do Atlântico, de maneira direta (São Francisco e Amazonas) ou indireta (Tietê e Paranapanema).
                                                                                   
                                                                                        
                                                             Geografia Geral e do Brasil; de Lúcia Marina e Tércio

                                   

O Aqüífero Guarani


  O Aqüífero Guarani – denominação dada pelo geólogo uruguaio Danilo Anton em memória do povo indígena da região – é a principal reserva subterrânea de água doce da América do Sul e um dos maiores sistemas aquíferos do mundo.  
    
    Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²),  Paraguai (58.500 Km²),  Uruguai (58.500 Km²)  e Argentina (255.000 Km²). Sua maior ocorrência  se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 



                                                                      
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As águas subterrâneas


   São as águas que se infiltram no solo após as precipitações. entre as rochas que formam o solo existem espaços vazios, denominados poros, que são ligados entre si. Absorvida pelo solo, que funciona como uma esponja, a água, graças à força da gravidade, passa por esses poros e atinge camadas mais profundas, onde fica armazenada em um reservatório em que circula lentamente. Toda formação geológica capaz de armazenar água em seus espaços vazios é denominada Aqüífero.

                                 
                                                             Geografia Geral e do Brasil; de Lúcia Marina e Tércio

As águas continentais

   Nos continentes podemos destacar as águas dos rios e lagos, as águas subterrâneas e as geleiras. no brasil, em virtude do clima tropical predominante na maior parte do território e da ausência de grandes altitudes do relevo, não encontramos geleiras. Se, por um lado, os altos índices de pluviosidade do nosso país favorecem a existência de uma enorme rede fluvial e do Aqüífero guarani – grande reservatório de água subterrânea que, além do brasil, se estende pelos países do Mercosul – por outro, não temos lagos de extenção significativa. 

                                                             Geografia Geral e do Brasil; de Lúcia Marina e Tércio
                                                               

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A hidrografia do Brasil


     A hidrografia do Brasil envolve o conjunto de recursos hídricos do território brasileiro, as bacias hidrográficas, Oceano Atlântico, os rios, lagos, lagoas, arquipélagos, golfos, baías, cataratas, usinas hidrelétricas, barragens, etc. De acordo com os órgãos governamentais, existem no Brasil doze grandes bacias hidrográficas, sendo que sete têm o nome de seus rios principais. Amazonas, Paraná, Tocantins, São Francisco, Parnaíba, Paraguai e Uruguai; as outras são agrupamentos de vários rios, não tendo um rio principal como eixo, por isso são chamadas de bacias agrupadas.
                                                                            
                                                                                                                      
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